Descobre no frescor duma angélica branca
Perfume que inspirar, nos poetas, alavanca...
Desenvolvendo versos desse coração
Que no sentir do cheiro executa sua ação...
E seu poemeto brota da cândida forma
Desta angélica flor (reluzente, tão bela)
Que inebria inspirar elevando poeta à alma...
Então um novo poeta não mais se conforma
Em desenhar os versos apenas na tela...
E seu poemeto aporta noutro Céu com calma...
Na leitura dos versos, caminhando ao vento,
Confunde ele, esta flor, com a imagem do amor...
E sem se notar, no êxtase do ar, sentimento
Do coração amante escorre do clamor
Até flor intocada, pura, legendária,
Rica, que o delirante, constrói dessa ária.
-- IMAGEM viva, clara, sólida, singela... --
Nova angélica flor nasce em vivência plena
Na forma de uma musa de pele morena,
Coração de menina, alma de Mulher bela...
(Alexandre Tambelli para Carla, 01/08/2003 - 23:50h - presente do dia do seu aniversário).