(Am D7)
C G
A seca transforma a vida
Dm Am
Do camponês num inferno
(Am D7)
Faz apelo a são José
G Am
Se vale do pai eterno
Dm Am
Olha no céu cor de cinza
Dm Am
Magoado a nuvem ranzinza
G Am
Que lhe sovina o inverno
C G
Quando uma seca se instala
Dm AM
No meu sertão sofredor
D C
Destrói do campo matizes
G Am
Transforma alegria em dor
(Am D7)
Na destruição avança
Esgarçando a esperança
G Am
Do humilde lavrador
C G
As arvores despidas
Dm Am
Sol ardente, chão rachado
D Am
Cacimbas negando água
G Am
E o que se vê no serrado
(D7 Am)
Onde um dia foi floresta
São os urubus em festa
G Am
Sobre as carniças de gado
D Am
Nosso roceiro já tem
D Am
O sofrimento por sina
C Am
Sem ter água no riacho
G Am
E sem folhas na campina
(D7 Am)
Desanima entristece
E chorando reza uma prece
G Am
Pedindo ajuda divina
C G
O arvoredo despido
Dm Am
Sol ardente, chão rachado
D Am
Cacimbas negando água
G Am
E o que se vê no serrado
(D7 Am)
Onde um dia foi floresta
São os urubus em festa
G Am
Sobre as carniças de gado
Letra composta pelo grande poeta; Dideus Sales