ChicoDoCrato-RobertoFreire-NoAmorDoMeuAmorNoMar
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Texto Poema de Roberto Freire, adaptado para musicar por ChicoDoCrato, com arranjo, mixagem e sintetizador.
AosMeusfilhos, Manuel(Oceânografo), Rodrigo(Logística)minhanetinhaValentina, Rafael(Agrônomo)MinhaNetinhaMariaIsadora.
Audacity 100 Ritmo sustenido de Lá-, Gravação caseira – gravar em estúdio
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Não sou mais o corpo de pedras navegantes.
Nem sou menos o negro farol que cega o mar.
Nego ter sido névoa bússola e vaga estrela
da Ursa: apenas náufrago alimento à vida no mar.
Do meu corpo: saldos de guelras ancestrais.
No oceano: chuva e vento parindo o mar.
Quento o sol verdo o azul ondulo a maré.
Espremo e sangro a carne líquida do mar.
Amo violenta maresia gozo doces tempestades
fecundo as algas gero liquens salgo o mar.
A Oitava Sinfonia de Mahler rompe crepúsculos
e faz nascer costeiras sonoras no alto mar.
Bis
Vivo ao luar o desejo nu e a viagem d’erva.
Um marinheiro mareio de rede e de mar.
Sonho viagens sem portos chegadas sem cais.
Do meu amor no amor do meu amor no mar.