ChicoDoCrato-RobertoFreire-NoAmorDoMeuAmorNoMar

ChicoDoCrato-RobertoFreire-NoAmorDoMeuAmorNoMar

ChicoDoCrato-RobertoFreire-NoAmorDoMeuAmorNoMar

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Texto Poema de Roberto Freire, adaptado para musicar por ChicoDoCrato, com arranjo, mixagem e sintetizador.

AosMeusfilhos, Manuel(Oceânografo), Rodrigo(Logística)minhanetinhaValentina, Rafael(Agrônomo)MinhaNetinhaMariaIsadora.

Audacity 100 Ritmo sustenido de Lá-, Gravação caseira – gravar em estúdio

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Não sou mais o corpo de pedras navegantes.

Nem sou menos o negro farol que cega o mar.

Nego ter sido névoa bússola e vaga estrela

da Ursa: apenas náufrago alimento à vida no mar.

Do meu corpo: saldos de guelras ancestrais.

No oceano: chuva e vento parindo o mar.

Quento o sol verdo o azul ondulo a maré.

Espremo e sangro a carne líquida do mar.

Amo violenta maresia gozo doces tempestades

fecundo as algas gero liquens salgo o mar.

A Oitava Sinfonia de Mahler rompe crepúsculos

e faz nascer costeiras sonoras no alto mar.

Bis

Vivo ao luar o desejo nu e a viagem d’erva.

Um marinheiro mareio de rede e de mar.

Sonho viagens sem portos chegadas sem cais.

Do meu amor no amor do meu amor no mar.

ChicoDoCrato e Roberto Freire
Enviado por ChicoDoCrato em 21/11/2019
Reeditado em 21/11/2019
Código do texto: T6800690
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