Como um pássaro, quantas vezes eu sai de mim, Quantas vezes eu fui me buscar, Perdido em algum jardim, Querendo te encontrar.
Quantas vezes eu sai para amar, E não amei, Quantas vezes eu fui te procurar, E não te encontrei.
Quantas vezes eu sai por ai, Em busca da minha identidade, E quantas vezes eu retornei aqui, Sem nenhuma saudade...
Quantas vezes...quantas vezes....
E foi assim que um belo dia num mágico passe, Quando então, olhava para o outro lado, E no pensamento pediste para virar a face, Eu virei sem ser avisado.
Virei o meu olhar e então fui encontrado, E dessa vez eu saí ide mim, Sem ser procurado, E me vi assim....
Pela última vez, enamorado.
Quantas vezes eu saí de mim, E fui ao teu encontro, Tantas vezes eu fiquei assim, Com meu coração de amor, pronto.
Tantas vezes....tantas vezes....
E assim se passaram bons anos, Em que o amor tomou conta de mim, E por lastimáveis enganos, Esse amor chegou ao fim....
Pela última vez....pela última vez....
Eu então amei, E preso dentro de mim, Das minhas amarras não desvencilhei, E perdido me encontro no antigo jardim....
Sozinho assim, Nesta vontade voluntária e sem fim, Na opção reversível da antiga rigidez... Sozinho, distante de mim,