Eu vi o medo instalar nos teus olhos o desespero,
Solidão em letreiro de lágrimas.
Ouvi teu medo passar,
Eu te abracei por dentro.
Nasceu sentimento, sem lástimas.
Senti o teu corpo dançar
Tão leve e solto ao vento
A calma do momento é plástica
Li em teu seio o amar,
Da flor bebi unguento,
Eu te entreguei o pra sempre
De todo o meu viver.