À serviço do Capitão do Mato...
Outro otário de fato paga de ladrão...
Vendendo nosso ouro, malandro, e barato...
Em nome de uma falsa ostentação...
Malandro de verdade o pilantra ignora...
Pois teme sempre a hora, vagabundo, do couro comer...
Aprendeu foi na Net sobre a nossa história
"Vai cantar pra subir" "sem nunca descer"!
Sou do tempo, malandro...
Da pinga e do conhaque...
Meu baque é no atabaque: outras Alemanhas...
Já enfrentei Jacaré Desse Rio no tapa,
Mas nunca pus a rapa
Pra ser boi de piranha
Então, se liga, Bufão...
Ao citar o meu nome,
Saiba que é d'um homem que "ocê" "tá" falando!
A gente diverge sobre o que é sucesso,
Mas de novo eu peço: respeita o malandro
Se tiver juízo você vai me ouvir...
Guarda na sua boca...
Essa sua linguona de tamanduá!
Se não faço outro samba e volto aqui
Pra dizer de onde vem (o din din)
Que faz o seu circo bombar!
Isso vem de outros burgos, bagulho da antiga...
É o que engorda a barriga do dominador...
Bufão vai lá e consente...
Pra irmandade diz que briga!?
Mas "tá" sempre comendo na mão de algum Doutor...
Você é tão Bobo da Corte que eu sinto vergonha
De ouvi-lo citando o nome de um nosso ancestral...
Mas nem que eu tivesse louco de maconha...
Que eu iria fechar, malandragem, co'esse "paga-pau"
Nego "véio" lamenta e chora, mas nunca pipoca...
E rezando invoca o que vem proteger...
Ô, Bobo da Corte, vê se se toca!!!
Nasci e cresci na Maloca...
E se Deus quiser "lá" vou morrer...
Pior é "o pão, o circo, o palhaço, a pipoca".
O pirulito e a paçoca...
Que nos dão em troca...
Através de gente igual a você.