Ó Poeta:
Tu, que sabes o segredo
de colher imagens pelo infinito,
com a quietude do teu silêncio.
Tu, que, tal como um mago,
as transformas em palavras
e as transportas nas asas do tempo.
Tu, que dás ritmo aos versos
e melodia aos poemas.
Tu, que, na madrugada,
escutas, dos amantes, o gemido,
das prostitutas, a risada
e dos desesperados, o grito.
Tu, que entendes a perseverança
de qualquer uma das vagas do mar,
que, do infinito, viaja na esperança
de perder-se em espumas e a areia beijar.
Tu, que percebes os atributos dos atos,
dos seres, das coisas, dos gestos e dos fatos.
Tu, que intuis o sagrado no fogo,
que adormeces nos mil seios da aurora,
que enxergas as lágrimas do crepúsculo,
quando ele chora.
Tu, que pintas, com palavras, a alma do povo,
que sentes o ritmo das nuvens,
quando elas dançam.
Tu que escutas a voz das estrelas,
quando elas cantam.
Ó Poeta,
me responda e me ensina por favor:
como expressar, com rimas, os sentimentos meus?
como cantar em poemas, a morte, a liberdade e o amor?
Como religar-me à poesia, para voltar a falar com Deus?
como religar-me à poesia, para voltar a falar com Deus?
A canção e a apresentação em power point “Súplica ao Poeta”, que celebra os poetas, foram publicadas nesse mesmo “site” nos endereços:
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