Para
Alguém (1)
Dizem que o tempo é o melhor remédio.
Que é capaz de cicatrizar todas as feridas.
Mas quanto tempo é preciso pra não te necessitar?
Quanto tempo é preciso pra te esquecer?
Se é que isso é possível???!!!...
Tem horas que me pego falando sozinho, e a voz embarga.
Tem horas que parece que vou sufocar, o ar me falta.
Forço pra respirar.
Preciso ganhar força pra seguir em frente.
Preciso seguir em frente.
Parece uma obstinação.
No final, meu objetivo é te reconquistar.
É fazer de nós dois, apenas um.
Um casal, um par, uma dupla, uma sociedade, uma cumplicidade.
Ainda tenho esperança porque eu te amo muito e sei que pra sempre vou te amar.
Jeronimo Madureira 11/03/2002.
Para
Alguém (2)
Está difícil sem você.
Nossos momentos, bons e ruins, não me saem do pensamento.
Porém, agora começo a entender e a aceitar esta situação.
Ninguém tem culpa de nada.
Nem por amar, nem por não amar.
O certo é que eu continuo te amando, mas já não quero mais você.
Não do jeito que vinha sendo.
Você é linda, é maravilhosa, mas, sinto que não me ama.
Então, não posso querer sua companhia, porque assim nenhum de nós dois será feliz.
Se um dia algo mudar em você, e você vier a me amar de verdade, não hesite, liga pra mim!
Quem sabe, talvez possamos ser o que nunca fomos.
Mas, só ligue com amor!
Tchau!
Jeronimo Madureira
14/03/2002.
Para
Alguém (3)
O que sinto por você já ultrapassou as fronteiras da razão.
O amor e o ódio nunca se apresentaram tão próximos pra mim.
Só que o ódio vem e vai, mas o amor nunca vai.
No mesmo instante que te odeio, o amor que sinto lateja mais forte e o desejo de te abraçar e beijar fica quase incontrolável.
Por isso fico insistindo no debate, como forma de manter você mais tempo perto de mim.
Fico meio insano, quase louco.
Agrido-te verbalmente e sinto a dor dessa agressão, como que me castigando por essa atitude.
Acho que agimos de forma semelhante.
Por isso penso que sentimos o mesmo, um pelo outro.
Controlemo-nos.
Cada vez mais tenho a certeza de que você é minha e eu sou seu.
“Do meu mais íntimo sentimento”.
Jeronimo Madureira
18/11/2002 (+ ou – 11:00 Hs.).