Ah...se eu pudesse dormir num recanto qualquer,
Outra vez...
Sonhar como um sonho de valsa,
Num caminho suave, aprendendo a ler,
Guardando os segredos mais puros que alguém possa ter,
Para viver...
Nenhum dinheiro no bolso, e pra quê...pra quê ?!
Não há de ser !
Pra quê tanto sabor, se o vento já levou,
Porque um lenço molhado ...
Se o sol já o secou ?!
Uma mochila nas costas, e um jogo de xadrez
Um cafezinho solúvel...Quem sabe ?!
E uma passagem de trem...
Ah, se eu pudesse dormir num recanto qualquer , outra vez...
Sonhar, como um sonho de valsa, num caminho suave
Aprendendo a ler...
Guardando os segredos mais puros que alguém possa ter,
Para viver...
Nenhum dinheiro no bolso , e pra quê...pra quê ?!
Não há de ser...
Pra quê tanto sabor, se o vento já levou
Pra quê um lenço molhado, se o sol já o secou ?!
(2x)
Esta é uma das letras que mais gosto, que falo de mim, da minha renúncia, da vontade de romper amarras e retornar as coisas simples que me fizeram feliz.
Fiz esta canção em maio de 2007, em Ré Maior ( D), todos os acordes são maiores, assim como o que tencionava dizer.
Meus amigos Alkas e Dartagnan dizem que a minha voz se parece com a do Belchior, e fico muito grato, pois gosto muito dele e da sua arte incomum. De fato, não posso negar, a minha voz tem um tom grave, se parece com a do compositor , em algumas canções mais do que em outras.
Uso "clichês" e coloco elementos que fazem parte da minha vida, e que amo; a mochila, o xadrez ( que meu pai me ensinou) o café solúvel e o trem ( * a volta a minha infância).
* Quando o meu pai me perguntou o que eu queria ser quando crescer, lhe disse ; " Um passageiro do trem"...ele riu muito, pois eu tinha apenas cinco anos, mas nunca se esqueceu disso enquanto viveu . Ainda hoje, é o que eu gostaria de ser.
Está nos meus áudios, onde toco e canto. Espero que gostem !