Bocas em silêncio, depois de falar de amor;
bocas que se buscam, lábios que se tocam;
bocas que acendem o fogo da paixão,
para incendiar corpo e coração.
Bocas de crianças reclamando o abandono;
bocas que insistem em clamar por Deus;
bocas sempre abertas esperando o pão,
pois a fome dói como a solidão.
(REFRÃO)
Ah!... Os homens se esquecem
que as bocas existem
pra sorrir, contar, falar
e não pra se calar.
Ah!... Bocas que calam,
que nada falam,
mas dizem tudo.
Bocas que se abrem num sorriso de alegria;
bocas que declamam versos poesias;
bocas que transformam, com o seu cantar,
sentimento em sons, pensamento em voz.
Bocas que ordenam a matança de milhões;
bocas que se calam ante o mais forte;
boca de um arma pode ser capaz
de calar a voz e ferir a paz.
(REFRÃO)
Ah!... Os homens se esquecem...
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Como poema, o texto foi publicado na página 22 do livro “Arcos e Frestas”, de Paulo Cesar Paschoalini, em 2003.
- MÚSICA - COMPOSITORES (em parceria):
Paulo Cesar Paschoalini
Alex Francisco Paschoalini
José Roberto Paschoalini
- INTÉRPRETE: Dênis (Edenilson Rizzo)
- ARRANJO: José Roberto Paschoalini
- VÍDEO DISPONÍVEL NO YOUTUBE:
https://www.youtube.com/watch?v=sIykqmBpq4s
- REGISTRO Nº: 196.525, em 24/03/2000, no EDA / FBN.
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