Ser poeta é ter na alma o alento

De captar toda sorte de sentimento

Quer seja alegria ou infelicidade

Sejam próprios o sem identidade.

É seguir o infinito como a um condor

É sentir no fundo d’alma a dor do amor

Tal qual chama que queima ardente

Que arde dentro do peito e na mente.

É ser humano mesmo sendo insano

É ter um amor quase profano

Gostar da vida sem pensar na morte.

E não temer nenhuma sorte.

é ter um sofrimento quase sobre-humano

E jogar nas rimas todo desengano.