No silêncio
Do meu mar interno
Ouço as ondas,
Mar bravio...
Suas águas recuam
E depois retornam
Carregam para areia
Conchas e também
Muitas impurezas
Aos poucos
À luz da lua
O mar vai serenando
A areia se decantando
E o espelho vai
Clarificando...
Eu ali sentada
Apenas sem saber,
Deixando
Somente acontecer...
E a noite caiu
Na esperança
De um belo
E justo
Alvorecer!
Cláudia Machado
21/2/18