Repara além dos mares o teu porto,
onde o céu se confunde com o azul-mar;
não retenhas, nem olhes tão absorto,
mas te encantes pela d'alva deste amar.
Almejas fuga ao canto que aproxima
a perder todo o encanto da florada;
bendize assim o tempo deste clima,
pra encontrar a felicidade ousada!
Não disperses a luz fluida e dourada,
tampouco esse deus sol que tanto brilha,
e renasças qual Fênix arvorada!
Não te iludas que vida é só balada,
segues firme, que, em volta, tua trilha
já te espera sorrindo na alvorada!