A estrada

Publicado por: António Zumaia
Data: 16/11/2007

Créditos

Poema dito pelo autor, com musica de fundo o Fado Português.

A estrada

Essa bela estrada, que um dia me indicaste.

Eram rosas, que perfumavam meu caminho.

Era o sonho mais lindo, que para mim guardaste;

Bem lá no fundo, esperavas-me em carinho.

Preciosa prenda que Deus me destinou,

dando-me a luz do amor e da ternura

e tudo isso para mim, ela guardou.

Esperando-me nessa estrada de ventura.

Caminhando… Por muito tempo caminhei.

Mas seus lábios fizeram de mim vencedor;

Belo corpo deu-me a canção, que cantarei!

Pois no seu peito dois seios… eram amor.

Bela e doce vida, encontrei nos seus braços.

Fiz os poemas de raiva já esquecidos…

Os de dor fluíram na mente, já escassos;

Apenas os de amor… eram apetecidos.

Ela deu-me tudo que na vida sonhei.

Tenho da mulher o mais divino calor…

Grito aos deuses: A vossa glória eu roubei,

pois sou o dono… do milagre do amor.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 16/11/2007
Código do texto: T739585