Esta poesia faz parte do Projeto Janela de Poesia.

Luto pelo poeta Facuri e por D. Josefa Dantas Leitão (avó paterna do meu filho Gabriel).



De Olhos Fechados



Os olhos tudo falam, sem dizer
deleites que a alma adivinha
Desejo meu, que com o teu se alinha
Na doce efervescência do querer.

Estendo minha vista na paisagem
E sem olhar, o teu rosto eu sinto
O nome que sussurro na aragem
Deste nosso caminho – labirinto


Nosso segredo é meu silêncio casto
Paixão que só ao vasto céu confesso
Pois neste amor intenso já me basto.

A tua ausência é chave – universo
De todo sentimento que expresso
no mundo onde a saudade se faz verso.




Iolanda Pinheiro

Espaço dos Amigos


Espírito Santo, obrigada!!!!

Olhos fechados ou abertos,
 vendo ou não,
nos mostra a Ilusão dos Pensamentos
Felizes e Infelizes
que agitam o Coração


Poeta Olavo, obrigada pela gentileza!!!

De olhos fechados você entende, 
Que não vivo sem você,
Que meu amor a ti se rende, 
Com muito calor e bem-querer.



Ferreira Estêvão, que lindeza de soneto, obrigada!

De Olhos Fechados

Os olhos são janelas da alma

Mil desejos deixam transparecer
O coração bate aflito, sem calma
Lábios apertam querendo morder
 
Na paisagem que vislumbras
Nossos rostos alinham suavemente
Algo os atrai sem sombras
Só pode ser amor - felizmente!

Segredos guardados no coração
Um intenso querer, muita doçura
Quero tanto ter na minha tua mão
 
Anseio por te banhar de ternura
Teu corpo quero abraçar de paixão
E quebrar de vez com esta secura…