The platers, My prayer, toca e eu viajo,
olho ao longe tentando te ver,
mas as nuvens no horizonte,
me negam seu encanto...
Procuro seu rosto no rosto de outras moças,
em cada palavra que ouço,
procuro imaginar como você falaria aquelas palavras....
A solidão da madrugada,
tão ingrata,
maltrata,
desidrata...minha alma...
Qualquer música lenta,
me traz você à mente,
como se o éter dos meus suspiros poéticos, fossem
capaz de te criar, como aquela que eu tanto fantasiei...
Se não subi montanhas para gritar seu nome,
Se não corri em meio aos vendavais, te chamando,
não foi por vontade,
foi para não te fazer chorar,
pois chorarias ao saber que eu seria capaz,
de muito mais, para te ter comigo... e eu nunca quis,
te ver chorar, te ver infeliz,....
Não,
nunca mais,
vou levar você sempre comigo,
em cada gesto,
em cada música,
em cada suspiro no vazio da noite,
estarei lhe adorando...
Nosso modo de amar é tão diferente,
você me disse,
amor eterno,
eu lhe supliquei, não fale a palavra amor,
é sagrada,
e depois de exalada, falada,
perde toda a magia...
Amor a gente sente,
amor a gente compreende,
não fala, não ofende...
Queria tanto
te ver novamente,
fazermos amor na montanha, avistando o mar,
Queria tanto
poder de acariciar,
enrolar meus dedos em teus cabelos,
sentir teu cheiro...
A madrugada ficou tão ...
tão...
fria...
vazia...
minha cama parece tão grande,
meus finais de semana,
tão insignificantes,
nada é como antes...
Sou apenas um apaixonado,
que esquece que o amor já passou,
e ficou apenas a saudade...
Meu coração se nega a acreditar,
que nunca mais irá amar...
nunca mais...
é tempo demais...
muita dor para suportar....