A marcha dos filhos de Ares
Fazer defuntos, vãs carnificinas...
É grande a dor... A carne se estraçalha...
E fede muito: a Mãe das Fedentinas
Regurgitou nos campos de batalha.
Império só das obras assassinas,
Que queima e cresce, à guisa de fornalha,
Espalha infernos nas humanas sinas
E lança a morte sobre a carne falha.
Abalroar de grãs ordens guerreiras,
Tonitruante, evola-se da terra
Da algaravia insana das trincheiras.
O pandemônio canta, explode e berra
No desvelar da marcha das sujeiras
Fundamentadas no negror da guerra!