PoetaEnElEdén-ChicoDoCrato-Alfredo Fressia

Publicado por: ChicoDoCrato
Data: 29/03/2017
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Créditos

Poeta En El Edén (Poeta No Éden)-ChicoDoCrato e Alfredo Fressia ChicoDoCrato, Voz e Violão, Arranjo e Mixagem, Tradução e Adaptação e Tradução (espanhol) do Poema de Alfredo Fressia (Uruguaio). Audacity 000 Rítmo 070+30 em Lá-. Gravação Caseira. Gravar em Estúdio. Copyright: proibir a cópia, reprodução, distribuição, exibição, criação de obras derivadas e uso comercial sem a sua prévia permissão. A proteção anticópia é ativada.
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PoetaEnElEdén(PoetaNoÉden)-ChicoDoCrato-Alfredo Fressia

Poeta En El Edén (Poeta No Éden)-ChicoDoCrato e Alfredo Fressia

ChicoDoCrato, Voz e Violão, Arranjo e Mixagem,

Tradução e Adaptação e Tradução (espanhol) do Poema de Alfredo Fressia (Uruguaio).

http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/74076

Audacity 000 Rítmo 070+30 em Lá-.

Gravação Caseira. Gravar em Estúdio.

Copyright: proibir a cópia, reprodução, distribuição, exibição, criação de obras derivadas e uso comercial sem a sua prévia permissão.

A proteção anticópia é ativada.

POETA EN EL EDÉN (ORIGINAL

Alfredo Fressia)

No, Señor,

nunca huiré del Paraíso, tengo en mí

la leche eterna de los padres y los hijos,

y escribo poemas para la nostalgia.

No, Señor,

nunca seguiré el rumbo imprudente

de los cuatro ríos, el que impele a los nautas

hacia el mar de monstruosas criaturas.

Habían podado las ramas de oro

que brillaban en el árbol de la vida.

Y ahora me llaman como almas.

No, Señor,

nunca comeré del árbol prohibido.

Apreté tantas veces en mi mano

las frutas suculentas. Aspiro

los perfumes seductores,

—Et d´autres, corrompus, riches et triomphants—

Nada sabes de mis íntimos

paraísos artificiales, y te ofrezco las costillas

húmedas y turgentes

para que sigas modelando al mundo

mientras duermo.

Soy un niño inmenso

escribiendo dócilmente en el barro del Edén.

Tengo un muñeco de porcelana blanca.

Balbucea.

POETA NO ÉDEN (TRADUÇÃO CHICODOCRATO)

Não, Senhor,

nunca fugirei do Paraíso, tenho em mim

o leite eterno dos meus pais e dos meus filhos,

e escrevo poemas para nostalgia.

Não, Senhor,

nunca seguirei o rumo imprudente

dos quatro rios, o que impele aos nautas

para o mar de monstruosas criaturas.

Haviam podado as ramas de ouro

que brilhavam na árvore da vida.

E agora me chamam como almas.

Não, Senhor,

nunca comerei da árvore proibida.

Apertei tantas vezes em minha mão

as frutas suculentas. Aspiro

os perfumes sedutores,

—Et d´autres, corrompus, riches et triomphants—

Nada sabes de meus íntimos

paraísos artificiais, e te ofereço as costelas

úmidas e turgentes

para que sigas modelando ao mundo

enquanto durmo.

Sou um menino imenso

escrevendo docilmente no barro do Éden.

Tenho um boneco de porcelana branca.

Balbucia.

ChicoDoCrato e Alfredo Fressia
Enviado por ChicoDoCrato em 29/03/2017
Reeditado em 29/03/2017
Código do texto: T5955200
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