Era uma vez em um rio
a atração dos contrários
e duas almas cheias de vazios.
Sublimavam-se santuários
de corais e cascatas
desguarneciam seus corações.
Apenas um olhar bastava
neste extravasar de almas
que se encontraram
na silenciosa madrugada
era o fim da longa espera
e
na colisão do inverno
com a primavera
se completaram.