Repassando do mar a poesia;
O bravo sangue que verte na alma.
Bradem deuses na canção, eu queria
a suave brisa, que me acalma.
Ruge a vida já se dissipando
e perdido na voragem do tempo…
Não sei se morro, ou se estou amando.
Sei, que na vida brada o meu lamento.
Ecoando nas veredas da serra,
o grito triste, que minha alma inunda.
Em negros rochedos que o mar desterra.
Lanço as sementes que a terra fecunda,
como poemas que a verdade encerra;
Na vivência, que esta vida aprofunda…