Rondó da liberdade-ChicoDoCrato e Carlos Marighella
#VovôChicoDoCrato68AnosEm2024
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Carlos Marighella-Letra
ChicoDoCrato-Adaptação, Música, Voz, Violão, Sintetizador e Arranjo.
Audacity 090 Ritmo 028+ 50 em Síbemol, Gravação Caseira-Gravar em Estúdio.
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(Bis) É “P”r e c i s o não “T”e r medo,
é “P”r e c i s o ”T” e r a coragem de dizer.
Há os que têm vocação para escravo,
mas há os escravos que se revoltam contra a escravidão.
Não ficar de joelhos,
Que não é racional renunciar a ser livre.
Mesmo os escravos por vocação Devem ser obrigados a ser livres,
Quando as algemas forem quebradas.
(Bis) É “P”r e c i s o não “T”e r medo,
é “P”r e c i s o ”T” e r a coragem de dizer.
O homem deve ser livre...
O amor é que não se detém ante nenhum obstáculo,
e pode mesmo existir quando não se é livre.
E no entanto ele é em si mesmo,
A expressão mais elevada do que houver de mais livre,
Em todas as gamas do humano sentimento.
(Bis) É “P”r e c i s o não “T”e r medo,
é “P”r e c i s o ”T” e r a coragem de dizer.
Carlos Marighella Há quem diga que era um precoce. Nasceu em Salvador (Bahia) em dezembro de 1911 e, ainda na adolescência, despertou para as lutas sociais. Aos 18 anos, ingressou no curso de Engenharia da Escola Politécnica da Bahia e tornou-se militante do Partido Comunista. Aos 21 anos, conheceu a prisão pela primeira vez, por ter escrito um poema que fazia críticas ao governo local. Ao sair da prisão, no mesmo ano, largou os estudos e mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 1936, já sob regime autoritário de Getúlio Vargas, foi preso novamente e duramente torturado. Trocou o Rio por São Paulo no ano seguinte, onde continuou se empenhando na causa comunista. Em 1939 voltou a ser preso e ganhou notoriedade por sua resistência aos maus tratos. Atuou na legalização do Partido Comunista, com o fim da Ditadura Vargas, mas voltou à clandestinidade em 1948, com o endurecimento do governo Dutra. Marighella voltaria à prisão na Ditadura Militar (após 1964) e, ao sair, desligou-se da executiva do Partido Comunista, para realizar um trabalho “junto às massas”. Foi apontado como “Inimigo Número Um” da nação e procurado por toda polícia do país. No dia 4 de novembro de 1969, foi vítima de uma emboscada na alameda Casa Branca, em São Paulo, e morreu atingido pelas balas do DOPS. Tornou-se um mártir da luta em nome da justiça social.