É da natureza dela a selvageria,
Um grau de magia, fereza que lhe mora,
Embora a leveza lhe torne poesia,
Entorna sutileza, então a faz senhora.
Senhora das suas horas e seus filhos,
Estribilho que se decora da canção,
Uma emoção que chora e que ora em seus trilhos,
Brilho afora que demora no coração.
Senhora que adora, mas ignora a tristeza,
Adorna a mesa, ora vaga, agora beleza,
E na esperteza da hora apavora a dor.
Senhora que cora sem demora ante o amor,
Com calor age namora e devora a presa,
Linda senhora, simples, selvagem e acesa.
Uberlândia MG
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