Ela tinha um que, ninguém sabe explicar,
Seu rebolar ia muito além de um tambor,
A cor da tez era doce, flauta a tocar,
Corpo, como se fosse banda de amor.
Sua timidez; primeira vez no teclado,
Olhar calado num batuque de pandeiro,
E quase que um truque baixo, som declarado,
O batom afixado num cartaz certeiro.
Em contornos de violão o toque acorda,
Adornos, anseios, composição, cabelos,
E os seios em pulsação, frêmito ao vê-los.
Voz piano, essência violino transborda,
Canção soprano fino, frequência aceita,
Ela é som de sedução, batida perfeita.
Uberlândia MG
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