Era outono, uma sexta feira um tanto fria,
E num contexto de uma sexta qualquer,
Dia que mexe com a gente com magia,
Talvez a mente, outros nem ligam sequer.
Há na gente sensibilidade que aflora,
Embora remexa nas gavetas da alma,
Borboleta de euforia cobre para fora,
E num feitio que se assenta e bate palma.
Um vento gelado agora, arrepio na tez,
Arredio imo, seu calor corta a distância,
Querer ficar ali, até depois da constância.
E a lua? Por si espetáculo, olho outra vez,
É emoção; se for presente à contemplação,
Num perder de sono que acorda o coração.
ღRaquel Ordonesღ
Uberlândia MG – 17/06/16
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