Para a Inha
Na vanguarda do amor teu,
Imergi do silêncio cativo,
Onde mareei como ateu,
Indistinto ser não vivo.
Insustentável leveza do não ser,
Incrédulo em dores esbatido,
Não sonhei jamais sequer,
O teu amor é meu sentido.
O teu sorriso comigo levo,
Cravado no meu coração,
Nunca destoa qual servo,
Na verdade da sua paixão.
Lindo arco iris reluzente,
Que transborda do teu olhar,
Meu âmago condizente,
Subsiste por nele sonhar.