DE ALMA CAIADA...

Sigo de alma caiada...um tanto constrita,

Dum branco cinzento, algo encardida!

De coração maquiado, muito acelerado

E de pranto calado entre bulhas aturdidas.

Já nem sei se prossigo no caminho traçado

Nas pedras cravadas entre os vãos do caminho,

Se peço uma trégua ao destino malvado,

Os traços demarcados só me negam carinho!

Eu não quero as lágrimas das ilusões traiçoeiras,

Tampouco as migalhas das emoções passageiras!

Eu quero o abraço no meu corpo suado

Que enlace o todo dum peito calejado!

Que acalente a ansiedade duma alma ferida,

Maquiada de branco...mas jamais dividida...