Vou caminhando pelas ruas da cidade,
e dedilhando o meu velho violão.
Mas, de repente, vem de longe uma saudade,
que me dá conta dessa enorme solidão.
A noite é alta, só a lua me acompanha
no compasso ritmado dos meus passos.
A essa hora a mulher amada sonha,
e eu imagino ela dormindo nos meus braços.
Sinto saudade de uma canção antiga
e aperto forte, contra o peito, o violão.
A noite e a lua me acompanham na cantiga,
mas quem faz ritmo agora é o coração.