Ah minha saudade, tu és triste companheira!
E aqui tão altaneira dentro do meu coração,
Segue-me a vida inteira...sem limites de fronteiras!
A desrespeitar os laços que te impeçam a progressão...
Sabes só pulsar no tempo, tua dor onipresente,
A dilacerar os peitos já reféns da solidão?
Já sucumbo ao teu aperto...tão profundo e pungente,
Mesmo parecendo ausente...és em mim só explosão.
Ah minha saudade...dá-me a tua alforria!
Me devolve a alegria para eu continuar...
Me liberta das tuas garras...das tuas algemas malfadadas
Não quero ser castigada-sem ter mais o que pulsar!
Segue livre o teu caminho...há p'ra ti tantos destinos!
Só não me leva contigo-eu preciso em mim...ficar!