Perdoa se eu estou distante,
Se eu não posso te olhar tão perto,
Perdoa o meu jeito de amante,
Perdoa, isto não é certo!.
Perdoa se a saudade te pega,
E a minha de ti, me acaba....
Perdoa essa saudade cega,
Que o olhar em água, desaba.
Perdoa esse amor inconsequente,
Do passado, presente e futuro...
Um querer um tanto intransigente,
Mas, no fundo, um querer maduro.
Perdoa por não te ver chorar,
Nas horas que a saudade bate,
E a solidão de nós te faz olhar,
E o coração sem fôlego rebate.
Perdoa se eu te gosto assim,
Mesmo nessa distância quase sem fim,
Mas, aqui dentro de mim,
Bate esta saudade sim!
Perdoa, minha menina,
Por não gargalhar contigo,
Nos momentos que te facina,
Nas reuniões de amigos.
Que pena!
Há um abismo entre eu e ti,
Se chama distância, nada amena,
Que faz a saudade me matar aqui.
Perdoa....
A saudade me faz assim...
Triste e lacrimejando atoa,
Como se a vida chegasse ao fim
Ah! Minha pequena, perdoa,
Por eu não estar contigo agora,
Aqui longe a minha saudade voa,
Sem deixar-me ir embora.
E se meu coração assim se sente,
Tem um nome que eu nem gosto de lembrar,
É a distância que separa os corpos da gente,
Mas, faz o coração de esperança esperar.
E se o teu corpo eu quero abraçar,
E matar esta saudade que me atordoa,
E olhando nos teus olhos perguntar:
_ tu me perdoa!