Homem tem que ser sujeito homem
Por mais que o bunda mole insista que não
E não é estar limpo lá no SERASA
Não é carro nu'é casa, não é ostentação...
Além da amizade e consideração
Ninguém leva nada naquele caixão
Desde menino empunho contente
A bandeira que d'um ancestral eu herdei...
Vou pra linha de frente lugar do valente
Pra colher da semente que um dia eu plantei
Em plena madrugada estou eu novamente
Indo pr'outro batente essa é minha lei
Samba de malandro é minha vertente,
Mas sempre uma dolente no pente eu guardei
Sempre rimei desde pequeno
O Sereno de modo sereno
Vi pra Gigante ficar pequeno
Vi venenoso passando veneno...
Vi pilantra passar corajoso
Vi muito sujeito homem na tranca
Vi muito mané pagar de habilidoso
E mais de um mentiroso só na chapa branca
Andando pra lá e pra cá dando ordem como se fosse um Xerife...
Mas bastou o angú desandar pro Cú se revelar um tremendo patife
É por isso que eu digo...