A noite tem um silêncio terno,
um sopro de brisa temperado,
até parece um abraço materno,
uma chegada de um anjo inesperado.
há um brilho de lua lá fora,
um olhar de estrela cadente,
úm fogo que arde e devora,
no silêncio entorpecente..
Há uma ave voando no meu universo,
um condor que tem o nome de saudade,
Como as palavras que rimam no meu verso,
longe do amor de uma amizade.
Cora minha alma num rubro de perversão,
Que se esconde por entre braços de bem querer,
O EU querendo amar com sublimação,
Como se fosse o meu último tom de viver.
Olho a janela aberta em fresta,
deixando infiltrar luzes de candelabro,
deixando radiante os olhos do poeta,
num olhar de alma que penetro e abro.
Em corpo sob as águas de um mar do Norte,
banhas tua a alma que me oferece em segredo,
E eu busco em sonhos um amor sem morte,
Que viva na eternidade de um bem querer sem medo.
E sob os sonidos de uma voz do Norte,
Como os ventos que sopram em vozes de alegria,
Volvo meu rosto para um afago da sorte,
Que traz um bem querer de amar em poesia.