Neste compulsivo rolar dos meus versos,
Hoje sou mais títulos ... que raros poemas...
Nem a fantasia enfeita reversos!
Trapaceio a alma ...embora amena.
Sigo meu caminho, a fustigar a poesia...
Sendo sina minha...não a posso calar!
Sou longa estrada de falsos fonemas,
Só há versos brancos a me pavimentar!
Olho para o céu- já brilha a lua cheia!
E o canto da sereia eu finjo escutar...
Vejo que uma paz imensa me permeia...
Mas é só uma rima...vou lhes confessar!
Meu verso é livre...só refém das verdades...
Sempre segue viagem...para me libertar!