Sentado na cratera da lua
Do lado que o sol não bate
Colhi das estrelas perdidas
A poesia do amor da minha vida
Que de encanto tanto
Me pôs genuflexo
A declamar sonetos
Dos poetas de línguas mortas
Que de encanto tanto
Me pôs a cantar acalantos
Eu que nunca canto
E canções das conchas do mar
E de tanto encanto
Observei no fundo do universo
Um violinista de Atlantis
Tocando Contos de Platão
Enquanto durava o encanto
O sol riscava o firmamento
Com os pincéis que escreveram
A poesia do amor da minha vida.
Reginaldo Honório da Silva