Nas terras do sul, no passado,
do narrar do caboclo-velho,
para o livro e, até, para a TV,
continua vivo o Saci-Pererê.
Menino negro, de gorro rubro,
que traz na boca sempre o pito,
que se anuncia num longo assovio,
de uma perna só, mas muito esperto.
Criar dificuldades é sua diversão:
faz viajante errar o caminho;
azeda o leite e queima o feijão;
e faz, até, tranças em crina de baio.
Nem só de travessuras é sua vida,
segredos sobre ervas da floresta
estão sob sua total guarida.
Do Saci, o verde, também, é a festa.
Quando fores atrás de ervas para cura,
não esqueças de, ao Saci, pedir permissão,
senão estarás sujeito a alguma travessura
e, ainda, dele não terás a indicação.
Será em vão teu esforço e tua procura,
além do que te fará perder a direção.
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