Juntamente com Teixeirinha, Jaime Caetano Braum,
Cenair Maicá, José mendes entre tantos, Gildo de Freitas
expôs com amor e carinho a tradição Rio Grandense.
Corria em suas veias o nativismo gaúcho, e com generosa
elegância iluminou os palcos com sua voz privilegiada
e inteligência ímpar. Em suas rimas fluía a emoção, como
nesta milonga onde adiante de seu tempo mostrava um amor
inigualável pelos animais.
A nação farrapa tem uma dívida com este Riograndense que passa
essencialmente pela imortalização da figura tão nobre expoente
da tradição pampeana gaúcha.
E é vendo e ouvindo o amor dos sulistas, em suas tradições, que
se compreende o que é o Rio Grande do Sul para eles, o seu lar,
e a fortaleza imortal que anima suas almas.