O caminho da luz
Trabalho minha mente de uma forma muito parecida como eu adestro o meu cão. De certa forma posso até afirmar que adestro a minha mente e a faço fazer exatamente aquilo que eu quero que seja feito. Isso não quer dizer que eu controlo a vida, mas que eu me esforço no labor de fazer da minha mente o meu instrumento, cada vez mais.
Observo a vida e a partir da minha observação eu caminho no meu dia a dia. Faço dela o meu objeto de trabalho e do meu tempo eu faço a guia que controla a minha vontade, na certeza de que a cada momento descubro novos pontos que podem me conduzir a um crescimento cada vez maior e mais intenso, assim eu vivo conscientemente.
No trabalho sobre a mente eu me liberto cada vez mais. Na medida em que faço do silêncio o meio onde existo, neste silêncio a minha expressão se torna muito mais intensa e contundente. Expresso através do silêncio aquilo que sou com muito mais propriedade, pois a mente apenas repete aquilo que já sabe e eu sou infinito e eterno em mim.
As descobertas que vivencio no exercício do silêncio da mente são surpreendentes. Cada instante é um presente único, uma novidade, um novo despertar. Cada segundo se torna rico e profícuo em si mesmo e me torna mais sábio, mais inteiro e mais intenso. Assim eu posso através do meu aprendizado, conduzir outras pessoas ao caminho da luz.