Esses anos que passam ainda dóem.
Teimosos como meus pensamentos,
Insistem em pisar pelo pior caminho.
Entre calendários e memórias,
Tudo me atropela como ferro frio:
Sem calor, sem sangue,
Nem verdade, nem vida.
Pois, ainda preso a ti, eis-me! Morto-vivo.
Resto de restos, costura macabra,
Um sopro da sombra de um homem.
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