Nadir A .D’Onofrio
Palavras desbotadas
Revelam-se petrificadas
Vento frio, sobre lago congelado
Imensidão desértica
Flores sem beleza
Desabrochando murchas
Sem vida, mel, perfume
Não atraem abelhas
Vogais e consoantes
Jogadas ao acaso
Faltam cortinas, cenários
Chama tênue que se consome
Melhor se forem ardentes...
Inspiradas em algo desejado!
Faíscam, igual, fogos de artifício
Incendeiam a imaginação...
O poeta é transportado
Senhor absoluto no momento
Tecendo uma estória amorosa
Compondo versos maliciosos...
28/08/2008*21:45
Serra Negra /SP
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