Essa do espelho sou eu, sim, sou eu!
Aquela que ainda acredita no amor...
Cujo brilho dos olhos jamais morreu
E na boca, traz do beijo todo o ardor!
Essa sou eu... e a minha própria poesia...
Mistura de muitos eus... em apenas um ser.
Inquieta como o mar... em plena ventania.
Amante da alegria... da vontade de viver!
Essa do espelho sou eu... sim... sou eu!
Mescla de malícia e demasiada inocência...
Chorona de nascença... emoção no apogeu.
Ser humano que busca do afeto a essência.
Essa do espelho sou eu... com certeza!
Sou a que busca um espaço especial...
Almejando dos sentimentos muita clareza.
Para vivenciar um amor quase sobrenatural.
Essa sou eu, sim... uma eterna sonhadora,
Que abomina um romance frio e sem cor...
A dama confusa... carinhosa e protetora...
Que se desequilibrou nos labirintos da dor.
Essa sou eu, sou... e me aceito como sou...
Confusa tantas vezes, outras, pura lucidez.
A que tanto acertou e também muito errou.
A mulher que nasceu e para o amor se fez!
Se amar é bobagem, perdoa minha estupidez!
Mary Trujillo
20.11.2010
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