Não sei, de fato, quando despertei
Para a vida, não posso precisar,
Mas, de uma coisa, tenho plena certeza,
Não me acomodei, quis sempre aprender.
Saber e mais saber, sede insaciável,
Desde tenra idade foi o meu desejo.
Ser mui feliz sempre foi o meu desejo
Quando pra vida um dia despertei
Aprender, conhecer, fome insaciável
Batalhar por tudo o que precisar
Transpor toda barreira pra aprender
De eu conseguir, tinha toda a certeza.
Sem vez para a dúvida, mas com certeza
Crescer, estudar, lutar era o meu desejo
Aproveitando as chances de eu aprender
Adolesci, pra vida despertei
Força e vontade iria precisar
Pra poder matar minha sede insaciável.
Em meu buscar, qual sede insaciável,
Fronteiras transpus, sempre com a certeza
Que, do Alto sempre iria precisar
De Luz pra direcionar meu desejo.
Desde que eu, para a vida, despertei
Buscando coisas boas aprender.
Me afastei do mal pra o bem aprender,
Disciplinando o meu buscar insaciável,
Em minha fase madura despertei,
Bem convicto, mas com total certeza
Que, pra saciar-me em todo o meu desejo,
De muito siso iria precisar.
Mesmo assim, sem saber precisar
O quanto mesmo eu teria que aprender,
Que não posso ter tudo o que eu desejo,
Que nem toda fome ou sede é insaciável,
E que nem tudo na vida é só certeza,
Para esta verdade, enfim, despertei.
Enfim despertei, não vou precisar,
Digo com certeza, vou sempre aprender.
Minha fé insaciável, Pra Deus meu desejo.
Dedico esta sextina ao meu amigo Ronaldo Rhusso, grande poeta ausente.
Luna Di Primo PRIMA LUA
ô poeta me deixa dedicar junto com voce...também sinto a
ausência dele...e o pior que sempre que deixo minha página aberta
para ele comentar quando vem aqui, sempre outros 'anônimos'
aproveitam para me ofender nos comentários...deixo, aqui, um
grande abraço para ele...Beijos de Luna
Certo, Luna. À vontade.