As pessoas vêem diferentemente quando olham para o horizonte,
Existem sentimentos tão quentes que descongelariam o monte
E as pessoas só vêem o calor quando o verão se esconde.
Mas meu Eu continua cego, olhe eu queira onde...
As pessoas não sentem nada alem do próprio calor,
O dia bonito ou feio, da chuva ou a neve traz só rancor...
Estão preocupados demais em ter a recompensa afetiva,
Mas meu Eu cobra somente ter/ser a paixão cativa.
As pessoas esqueceram que perderam a memória,
Sem lembrar o que vale, o que é sujo ou o que traz glória,
E acabou com o gole de sangue apodrecido e torrencial.
Mas meu Eu se afogou num poço de corvos do suicídio intencional.
Meu Eu, além de não alcançar vitória fumou o ultimo neurônio racional.