Celestialmente bela, eu te encontrei na rua Desmaiada após chuva numa poça de lama Com todo encanto que só reflete a bela lua Pela qual, todos passam cuspindo na dama!
Despencada o porte de seu posto altíssimo Tombada no chão, sendo pisada por todos; Margeando a claridade em tons belíssimos, Salpicados pelos vaga-lumes e pelos lodos
Também eu, como a ti tombei triste do alto Quando não mais me encontrei tão serena E despenquei-me dos céus em sobressalto
Como alguém chora tristezas com a chuva Eu me fiz de gota cristalina, clara, pequena E caí em poça com quem cabe numa luva!