INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – ANTIQUADO COMEMORAR?
07 de setembro - Comemoração da Independência do nosso País. Uma boa data para reflexão.
Será que desejamos que o nosso querido Brasil continue só sendo bonito, como o espetáculo de um grande circo, sem lutarmos para torná-lo melhor para todos, enquanto assistimos, das arquibancadas da vida, o desenvolvimento dos demais países?
"Democracia não é coisa séria."
"Dá preguiça ler."
Ouviram essas frases e outras semelhantes que foram ditas? Elas retratam, realmente, o povo brasileiro?
Alguém ainda lembra e valoriza, sem sombra de dúvidas, as cores da Bandeira do nosso País e seus significados? Ela é pouco vista nas manifestações públicas - exceto nos jogos de futebol da Copa do Mundo, nas Olimpíadas Mundiais... e em algumas outras ocasiões especiais. Ouvimos desagradáveis “zumbidos” sobre a vontade de modificá-la, acrescentando a cor do sangue ao nosso Pavilhão Nacional!
Interessante pleito alterar as cores da Bandeira do Brasil!
Vermelho em homenagem a quais mártires do nosso País?
Aos que primeiro lutaram pela nossa Independência ou aos que são mortos violentamente hoje nas ruas das nossas cidades, sem tempo para batalhar por si ou pelo Brasil?
Continuo brasileiríssima: verde, amarelo, azul e branco, com as estrelinhas no céu do nosso país.
O nosso Hino Nacional que era ensinado e cantado, obrigatoriamente, nos diversos Colégios – há algum tempo - vinha impresso na contra capa de muitos cadernos escolares. Apesar disso, desconhecíamos a Introdução que não foi anexada ao Hino Oficial. Hoje não se dá ênfase, sequer, à letra divulgada de um dos Símbolos do nosso Brasil.
Constatamos, com melancolia, que menos ainda se conhece hoje o nosso Hino da Independência, que deveria ser lembrado com orgulho, nesta data.
Ao invés da valorização do ensino escolar e de uma boa formação educacional para os brasileiros, espalha-se aos quatro pontos cardeais do País que as palavras do nosso Hino Nacional deveriam ser substituídas por sinônimos de fácil compreensão.
Lamentável tudo isso!
Somos mais inteligentes e capazes do que muitos imaginam e gostariam que fôssemos. Não me refiro a uma sabedoria voltada para vantagens pessoais e “graciosas”; aquela que é fruto da "esperteza" que encobre a ética e a moral de muitos brasileiros. Capacidade de trabalho, sim, e de realizar atividades com esforço pessoal e sábia dignidade.
É muito bom festejar, brincar, dançar, mas não dá para viver só de festas em todas as cidades do nosso Brasil. Temos uma imensa tradição cultural e um país de natureza privilegiada que, infelizmente, não valorizamos tanto quanto merece. Necessitamos agradecer mais o que usufruímos deste chão maravilhoso que é nossa Pátria e defender melhor a beleza e as riquezas que recebemos desse imenso território de características tão diferentes e tão nossas.
Independência gera responsabilidade, que gera compromisso, que implica em mais responsabilidade e bom senso transformados em ação eficaz, em atitude positiva.
Reflitamos! É "careta", é ultrapassado, é "cafona" gostar do nosso País e comemorar com alegria um marco da nossa História - a nossa Independência?
É incorreto desejar que o brasileiro seja mais feliz, lembrar dos períodos de maior desenvolvimento e sonhar com o crescimento econômico, cultural e social em todo o nosso território?
Continuemos a manter acesa a chama de brasileirismo, patriotismo, de orgulho da nacionalidade em todas as gerações de cidadãos brasileiros! Que essa chama desperte a dignidade e respeito inerentes a todos para que as nossas ações de cidadãos sejam o reflexo de uma brasilidade honrada! Que os primeiros e importantes passos dados em direção à Independência do Brasil, e que todas as vitórias resultantes dessa caminhada não sejam apagadas da nossa História!
Parabéns ao Brasil e aos brasileiros pela comemoração do Dia da nossa Independência!
Dalva da Trindade S Oliveira
(Dalva Trindade)
07.09.2006 / 06.09.2010 às 23h
**Uma simples colaboração, como Homenagem ao Dia:
“HINO DA INDEPENDÊNCIA
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
No começo do século XIX, o artista, político e livreiro Evaristo da Veiga escreveu os versos[...] Somente na década de 1930, graças à ação do ministro Gustavo Capanema, que o Hino da Independência foi finalmente regulamentado em sua forma e autoria. Contando com a ajuda do maestro Heitor Villa-Lobos, a melodia composta por D. Pedro I foi dada como a única a ser utilizada na execução do referido hino.”
Fonte:
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/hino_independencia_do_brasil.htm
http://www.brasilescola.com/historiab/hinodaindependencia.htm