Na cor e na ação inebriei a vontade.
Alimentei a tela em cores suaves.
Carreguei em tons leves a honestidade
E torneei o esboço limpo em entalhes.
Meu coração tingiu-se na ternura.
Na doce e amorosa previsão,
Em uma vida cheia de branduras,
Repleta de ritmo e doce canção.
Não mais há desatino, é nova a aurora.
Silente minha alma é compassada.
Amarguras, ódios, já ficam fora...
Escuto agora, uma suave canção,
No ritmo compassado, da vida nova,
É a voz que tinge a tela do coração.
Que amadurece e enfim se renova!