LIBERDADE
Convenções.
Tribulações.
Aptidões.
Rimas incoerentes num digitar inapto.
Endorfinas e morfinas aderem a pele,
E causam espanto, encardem o canto!
Cáusticos rigores, onde a morte ronda.
Aguaceiros desabam e eclodem
Tais quais ratos em suas ratoeiras.
O filho de um pobre vale tanto
Quanto o filho dos que podem.
Abdicarei eu de meu umbigo?
Farei partos, serei uma parteira?
Derramarei unguentos em feridas?
Chutarei um cão morto?
Preces só, não resolvem.
É preciso praticar.
E parar, mudar o rumo, reinventar.
Loucura é repetir o mesmo ato
Esperando que resulte em outro fato!
Então as crenças, limitações e doenças
Ficam lamentando aptidões inexatas?
Onde foi que se criaram as palavras doloridas:
Excluída, banida, aturdida, contundida?
Deboche, afronta, o bullying?
...Há nisso novidade?
Encerro meu ensaio de poema
Pois quem começou fui eu e livre sou
Até pra ir pra Geena?!
Ah me desculpem os leitores
Escrever, tentar, acertar e errar
Não causam dores, meus amores
Repetir esse nome em overdose:
(Decifrar a cura para)
GANGLIOSIDOSE?
Inferno pessoal,
Inferno boçal e banal,
Há o céu enfim
Há redenção assim
E por sorte.
Morte da morte!
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(Dedicado a Duda, hoje com expectativas reduzidas de vida e sobrevida dolorida)
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Apocalipse
Capítulo 21
Versão João F. Almeida Revista e Atualizada
3 Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.
4 E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.