Já ouvi muitas propostas,
Más nenhuma me conforta,
Eu posso bem explicar.
Meu paraíso não vendo não senhor.
Dinheiro não paga amor,
Nem precisa eu falar.
Mas falo e é certinho
Que até os passarinhos
Que lá no meu sítio tem,
São bonitos muito mais
Que das cédulas de reais,
Que não cantam e
Não voam também.
Olho as plantas,
Aquele monte de fruteiras,
As flores e as palmeiras
Que balançam no além.
A passarada Gurgel de madrugada
Anunciando a alvorada que logo o dia vem.
Meu sítio não vendo.
É fruto do meu suor plantado
Com todo amor.
Isso eu posso afirmar,
E é cuidado direitinho
Com o afeto e o carinho
Da rainha do meu lar.
Eu falo e é certinho,
Veja moço meus
Filhinhos que ele ajudou a criar.
* A referida poesia é de autoria de ( Manoel da Silveira Corrêa - conhecido em Vazante-MG como: Manoel da Tunica). Disponível em: http://rogerioscorrea.blogspot.com