Onde estás, poesia? Tãnia Ailene/ Marcos Sérgio T.
Onde estás, poesia?
Tânia Ailene
Já faz tempo que venho arriscando
Descobrir a inspiração nos sentimentos
Que por ocasião se revezam dentro do meu coração romanesco
As vezes, sinto tão presente o cheiro do amor
Corro, persisto, embaraço as palavras
Balbucio alguns porquês, tantos desencontros
Nas linhas que rabisco, no projeto desta
Onde estas, poesia?
Abandonando um poeta em seu anseio
Desprezada em devaneios
Com desengano, no hoje
Já se fazendo legado de um amanhã
Abatido, sombrio, consumado...
Começo a redigir, não gosto do que li
Vasculho meus acertos,
Vou invadindo meus erros
Onde foi que te perdi?
Volto à procura, incessante
Dos pensamentos bons, não te alcanço
Volto a rasurar a mesma tela do Word...
Parece que, de um pouco que resta
Vejo você surgir....
Minha poesia e meus sonhos
Agora de volta, aqui!