Meu caminho foi interrompido...
Nem mesmo eu que me julgava
fortaleza indestrutível,
pude me atenta aos obstáculos
que surgiriam e me derrotariam.
Não, não tive tempo sequer de pedir ajuda
pois minha prepotência tamanha cegava-me,
nesse campo de batalha mental.
A impotência aliada à tristeza
fizeram do aço... pó
fizeram do orgulho...deboche
fizeram da certeza...reticências.
A única coisa que sobrou em pé foi o medo...
Esse... me devora,
me assombra,
me corrói.
Amigos;
soldados do amor e do carinho lutam a meu favor,
tentam resgatar uma alma que já não é luz...
uma corpo que já não é são...
uma mente que já não pensa.
Seria eu um derrotado?
Seria eu um mito destruído pela própria vaidade?
Seria um gladiador feriado?
e pela humilhação entregue à morte?
Talvez;
Apenas uma tempestade neural
uma convulsão de pensamentos sombrios.
O externo esta trancado lá fora...
Sem acesso.
A vida parece longe agora,
vejo a luz mas não vejo a sombra,
no céu não há estrelas, nem nuvens , nem nada
Meu eu se perdeu.
Esta mudo, cego e abatido...
Só me resta esperar...