Que morra se o destino assim quiser,
mas flores que plantei no meu jardim,
terão sempre o perfume da mulher;
Serão um meio, mas nunca um fim…
Foi nas palavras que fiz belos seios,
as fontes de amor e de ternura.
Ainda com palavras fiz seus meios,
o sabor do beijo foi a ventura.
O amor das palavras escorrendo;
No peito deste poeta… nascente!
E é assim que eu estou vivendo,
nesta saga que é o meu poente.
Enfeito o sonho de nostalgia,
impregnando a vida de beleza.
Nestas palavras que são melodia,
sei que há amor… É uma certeza.
Ser poeta é afinal ter amor;
Mas por ele sofrer é um dilema.
A mulher é afinal a minha flor
e cabe inteirinha num poema.
Estoril – Portugal
14 de Abril de 2010