Vem no murmúrio do vento em doce lembrança o aroma perdido do saudoso desabrochar da flor , sob o embalo da verde esperança na alvura dos ares em devaneios de dor.
Em montanhas de saudade, de palavras cravadas na eternidade, recordando a cor das manhãs sombrias, fenecendo os mares da vida em arrefecidas melancolias.
Vem murmurando em sombras amenas, transbordante em nuvens serenas, vem, nem peço alegria, só paz e harmonia, nesse relento sem regalia nas abas da nostalgia. Em tempo que se sente essa distancia incontida, das ternas e doces lembranças de uma vida vivida, ruindo e idealizando sob as agruras da vida. Assim permaneço e me refaço nesse ficar ou passo, sempre em asas cadenciadas, pois sei, um dia estarei calada..